quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Cientistas confirmam que Alzheimer pode ser combatido com remédios

Bloquear um receptor chamado GPR3 pode ajudar a eliminar uma placa tóxica que se acumula no cérebro dos doentes de Alzheimer, de acordo com um novo estudo publicado nesta quarta-feira pela revista "Science Translational Medicine".



O trabalho, realizado em quatro modelos genéticos diferentes de ratos com a doença, sugere a possibilidade que o receptor GPR3 permita oferecer uma resposta farmacológica ao Alzheimer.




A equipe liderada por Yunhong Huang, do Centro para as Doenças Biológicas de Leuven, na Bélgica, afirma que os acúmulos anormais de fragmentos de uma proteína conhecida como amiloide danifica os cérebros dos pacientes com Alzheimer, que é a causa mais comum da doença neuro-degenerativa.
Mais da metade dos remédios existentes para tratar o Mal de Alzheimer têm como objetivo atacar esse receptor, acoplado à proteína G, mas ainda não há um tratamento que ajude a reverter a doença, embora a pesquisa da equipe de Yunhong possa ajudar a desenvolver novos e mais eficazes métodos.
Um dos maiores obstáculos no desenvolvimento de remédios contra o Alzheimer foi a dificuldade de transferir os resultados dos estudos feitos com animais de laboratório para os testes clínicos com pessoas com Alzheimer, explica o estudo científico.
O motivo é que nenhum modelo pode refletir todas as características da doença, por isso Yunhong Huang e sua equipe utilizaram quatro modelos genéticos de rato com Alzheimer para testar os efeitos da eliminação do GPR3, a fim de regular a enzima que gera a produção de amiloide no cérebro.
Com uma técnica para visualizar o cérebro inteiro em três dimensões, os pesquisadores comprovaram que reduzindo o receptor GPR3 se combate a formação da placa e seu acúmulo nos quatro modelos utilizados.
Nos testes de comportamento, um modelo de rato apresentou melhoras em aprendizagem, memória e inclusive na capacidade de relação.

Comparados com tecidos cerebrais de pessoas saudáveis, as amostras recolhidas de doentes de Alzheimer após a morte também apresentaram acúmulos de GPR3, o que sugere que esse receptor pode ser um objetivo terapêutico promissor para combater a doença.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Guia de exercícios: veja indicações para cada fase da vida

Redação Doutíssima

Praticar atividades físicas regularmente é uma das chaves para viver com mais saúde. E nunca é tarde para começar. Confira abaixo um guia de exercícios e saiba quais são os melhores para cada faixa etária. Porém, lembre-se que antes de começar a praticá-los é importante fazer uma avaliação médica para verificar seu nível de aptidão física para eles.

Exercício é importante em todas as idades

Muitas vezes as pessoas pensam em fazer exercício em determinadas fases da vida: perder peso depois da gravidez, combater ganho de peso da meia-idade ou melhorar a saúde do coração, por exemplo. Acontece que atividade física deve ser uma constante ao longo de toda a vida para ter a melhor saúde possível em todas as suas fases.
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Praticar exercícios, no mínimo 30 minutos por dia, é importante em todas as idades. Foto: iStock, Getty Images
Segundo uma pesquisa da Oslo University Hospital, da Noruega, praticar exercícios físicos por três horas por semana é capaz de aumentar a expectativa de vida média das pessoas em cinco anos, se comparado a quem é sedentário. Basta você se mexer mais ou menos 30 minutos por dia.

Além disso, pesquisadores do Copenhagen City Heart Study, da Dinamarca, descobriram que movimentar-se de uma a duas horas e meia por semana, em duas ou três sessões diferentes, está associado a um adicional de 6,2 anos para homens e 5,6 anos para mulheres.

Nesse sentido, também foram as conclusões de um estudo conduzido pela Louisiana State University. Os cientistas concluíram que praticar apenas 35 minutos de exercício aeróbico por semana já basta para adicionar alguns anos a sua vida. Em outras palavras, até mesmo quem não possui muito tempo disponível pode usar isso como uma desculpa.

Guia de exercícios para todas as idades

Há grandes benefícios no exercício físico, sendo importante mantê-los ou adicioná-los à rotina. Encontre um horário que você consiga cumprir regularmente, e faça disso uma prioridade em sua vida. É importante ainda escolher o tipo de atividade correta para sua faixa etária. Confira.

- Aos 20 anos


Nesse estágio os exercícios são principalmente focados em construir músculos e densidade óssea. Assim, flexões, exercícios de cardio, corrida, musculação, ciclismo e treinamento funcional são boas pedidas, por exemplo.

- Aos 30 anos


Uma década depois de começar a treinar há necessidade de mudar o foco e introduzir outros programas. Busque o fortalecimento do corpo. Uma boa alternativa é a natação, que pode ser combinada com caminhadas, alongamentos, entre outros.

- Aos 40 anos


Nesse momento os homens que tendem a acumular gordura na região da barriga e as mulheres que costumam acumulá-las em quadris e coxas devem ter bastante atenção. O objetivo é fazer com que os exercícios melhorem a sua taxa metabólica e, assim, sejam mais capazes de queimar calorias e manter o estresse e a gordura sob controle.

- Aos 50 anos


É nessa idade que surgem a maior parte dos problemas de coração e costas. Exercícios como pilates e yoga são recomendados para fortalecer costas e abdômen. Além disso, órgãos de saúde recomendam 30 minutos diários, cinco vezes por semana, de atividade aeróbica para proteger seu coração.

- Aos 60 anos ou mais


Se você já se exercitava deve ter prevenido com sucesso problemas como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Não é preciso mudar sua rotina, bastando continuá-la para continuar protegido. Caso seja sedentário e deseja começar, faça coisas leves como caminhada ou hidroginástica. Em ambos os casos, procure auxílio de um profissional.

sábado, 10 de outubro de 2015

Grosseria: saiba como evitar esse comportamento no dia a dia

Quando as coisas não estão indo bem é comum falar algum tipo de grosseria até mesmo sem querer. Acontece que um estudo indica que esse comportamento é capaz de se espalhar como se fosse um vírus. Então, é preciso respirar fundo e sempre pensar bem antes de interagir com as outras pessoas.


Grosseria é um vírus

Você acha que uma grosseria não tem grandes consequências? Provavelmente você não sabe como isso pode afetar o ambiente de trabalho. Uma má atitude com um colega pode facilmente voltar-se contra você, segundo um estudo recente da Universidade da Flórida.
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Grosseria tem um efeito negativo poderoso e pode prejudicar desempenho no trabalho. Foto: iStock, Getty Images
De acordo com os pesquisadores, parte do problema está no fato de que geralmente somos tolerantes com esses comportamentos. Eles têm um efeito negativo poderoso no ambiente do trabalho, inclusive prejudicando seu desempenho.

A pesquisa foi publicada no Journal of Applied Psychology e analisou 90 alunos de cursos de pós-graduação, mostrando que aqueles que pensaram que um parceiro foi rude tinham mais propensão a replicar essa atitude grosseira com outro colega.

Como evitar uma atitude grosseira

Não é apenas a vida profissional que pode ser afetada com uma atitude grosseira. Ela muitas vezes se torna um hábito e acaba prejudicando a relação com todas as pessoas a seu redor. A solução? Mudar e controlar qualquer tipo de grosseria que saia da sua boca. Como fazer isso? Confira abaixo algumas dicas capazes de ajudar.

- Assuma o controle de seus pensamentos


Na maior parte dos casos uma atitude grosseira é desencadeada por um pensamento negativo. Pessoas com uma má atitude tendem a tê-la já em mente. Se os pensamentos negativos invadem a mente, tente substituí-los com bons pensamentos. Aos poucos, isso é capaz de dar origem a uma nova atitude, dessa vez positiva.

- Saiba o que provoca essa atitude


Uma atitude ruim pode ser resultado de várias circunstâncias que se acumulam na hora errada. Se você quiser se livrar disso de uma vez por todas saiba qual é o seu gatilho. É uma certa pessoa? Tente evitá-la. É uma determinada tarefa? Encontre outra para substituí-la. A melhor maneira de lidar com situações que afetam sua vida é cuidar da raiz do problema.

- Conte até três


Antes de falar algum tipo de grosseria, respire fundo, conte até três e pense em uma forma de abordar o assunto sem ser rude. Acredite, a pessoa que está ouvindo você não merece esse tipo de atitude. Vale a pena segurar seus instintos e tentar ter um bom comportamento.

- Tenha pequenos prazeres


Quando se está tendo um dia ruim é provável que isso tenha um efeito cascata e seja seguido de vários fatos negativos. Muitas vezes você acordou atrasado, a cafeteira quebrou, você chegou tarde para uma reunião no trabalho. Nesses casos, não é raro que a primeira pessoa a quem dirigir a palavra seja a válvula de escape para a frustração – mas essa não é a solução.

Quando isso acontecer, procure pequenos prazeres, como almoçar em seu restaurante preferido ou marcar uma massagem para o final do expediente. Assim, é possível focar nessas boas experiências e esquecer as ruins.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Após bullying, jovem troca Natal em família por academia


Christine Johnson perdeu 44 kg em dois anos e ficou tão obcecada em manter uma vida saudável que passou a fazer exercícios três vezes ao dia

 

Christine Johnson, de Oklahoma, perdeu 44 kg em dois anos e ficou tão obcecada em manter uma vida saudável que passou a se alimentar somente de vegetais e ir à academia três vezes ao dia. Essa obsessão fez com que perdesse diversas festas em família, ceias de Natal e quase não viu seu avô antes de uma cirurgia por receio de sair da rotina. As informações são do Daily Mail .  

 




Christine Johnson antes de começar a emagrecer e depois de perder 44kg quando sofria de Orthorexia
Christine Johnson antes de começar a emagrecer e depois de perder 44kg quando sofria de Orthorexia

A americana demorou a perceber que sofria de uma doença, chamada Orthorexia, que deixa a pessoa ansiosa e obsessiva por comidas saudáveis e exercícios físicos. "Eu não percebi que tinha um problema. Apenas pensava que era melhor e mais motivada que o resto das pessoas em relação a uma alimentação e vida saudáveis", declarou Christine.
Quando tinha 17 anos, ela chegou a pesar 98kg. Aos 20, começou a emagrecer . "Eu queria a perfeição porque sofria bullying desde a terceira série por ser gorda ou por ter uma risada engraçada, qualquer coisa que as crianças pudessem pensar e me humilhar", contou Christine. "Eu queria ser a pessoa que eles não achavam que conseguiria".
A partir de então, ela começou a se alimentar de forma saudável. Por um ano se forçou a só comer vegetais e hoje afirma que a Orthorexia era tão intensa que ela constantemente trocava passeios com família e amigos pela academia. Sua rotina de exercícios incluía prática de aeróbica duas vezes por dia e musculação.


Christine antes de começar a emagrecer e depois de perder 44kg quando sofria de Orthorexia
Christine antes de começar a emagrecer e depois de perder 44kg quando sofria de Orthorexia
A obessão era tanta que, em 2009, Christine quase não foi visitar o avô no hostpital antes de uma cirurgia para conseguir terminar os exercícios na academia. "Eu estava em Texas, malhando com uns amigos. Não queria viajar para vê-lo antes de uma cirurgia em que ele iria substituir a válvula cardíaca e perder um dia de exercícios", conta ela. "Devia ter pecebido aí que tinha um problema, mas isso não aconteceu. Na minha cabeça o dilema era: 'devo não mallhar, ficar diferente e decepcioná-lo ou visitá-lo?'".
Depois de ponderar, o medo de nunca mais ver seu avô falou mais alto, e ela dirigiu durante a noite para vê-lo antes do procedimento - a última vez em que ele conseguiu articular falas.
Hoje, aos 28 anos, Christine se arrepende de ter se afastado da família. "Eu perdi a última ligação do meu avô porque estava me arrumando para ir na academia", declarou. Foram várias as reuniões em família perdidas, como Natal e festas de aniversário, por medo de que servissem comidas não saudáveis ou porque estava ocupada se exercitando.
"Quando você não pode participar de algo porque não se encaixa no seu 'padrão alimentar', você tem um problema", desabafou Christine. "Algumas pessoas pensam que Orthorexia é somente 'comer saudável', mas isso consome sua vida. Leva embora sua alegria. Eu cheguei a um ponto em que não gostava mais de me exercitar, me sentia ansiosa com isso. Pensava: 'se não comer certo, como meu corpo vai estar amanhã?'".


Christine venceu a doença e reconquistou um peso saudável
Christine venceu a doença e reconquistou um peso saudável
Foi somente aos 24 anos que ela notou que sofria de um distúrbio, quando uma conselheira a forçou a comer um M&M. "Eu estava tão brava, mas depois eu voltei e disse que ela estava certa - percebi que tinha um problema", conta.
Com a ajuda de uma terapista, Christine conseguiu vencer a doença. "Agora, não é o fim do mundo se eu falto à academia", afirmou a jovem, que recentemente, descobriu que está grávida - algo que a deixaria aterrorizada 2 anos atrás.
"Dois anos atrás eu teria chorado e estaria devastada. Quando você perde peso, não quer engravidar. Eu não teria visto isso como um ser humano crescendo dentro de mim, mas veria meu corpo prestes a ser destruido. Mas agora estou muito animada", declarou.