quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Homem volta a usar aparelho depois de anos de tratamento

Depois de usar aparelho ortodôntico boa parte da adolescência, Luciano teve que voltar ao ortodontista para alinhar os dentes mais uma vez

Diferente de 10 anos atrás, hoje existe no mercado modelos bem menos chamativos e com preços acessíveis
Foto: Pressmaster / Shutterstock
O vendedor, Luciano Rossi, descobriu que tinha que usar aparelho ortodôntico bem cedo. Desde os sete anos, quando seus dentes permanentes começaram a nascer, era visível seu apinhamento dental (dentes tortos). Foi uma longa e dolorosa fase, mas ele acreditava que tinha passado por ela com sucesso. Até perceber recentemente, com quase 30 anos, que seus dentes estavam voltando a entortar e usar aparelho novamente era uma questão de tempo. 

Foram quatro anos de aparelho móvel e quase três de fixo. “Passei boa parte da adolescência usando aparelho. Mas a questão estética nunca foi um grande problema para mim. Eu me incomodava muito mais com a dor e o desconforto”, lembra.  
Contenção
Quando tirou o fixo e achou que estava livre do tratamento dental, foi apresentado à contenção. “Eu tinha uns 16 anos e estava tão de saco cheio que confesso que nem usei a contenção móvel direito. Hoje me arrependo muito disso”, diz Luciano.

“A contenção estabiliza o dente na posição em que foi levado ao final do tratamento ortodôntico, até que haja uma acomodação de todo o periodonto (osso e gengiva) na nova situação. Em média, a contenção é usada por 2 anos. No primeiro ano, a contenção superior (placa removível) é usada durante o dia inteiro. No segundo ano, só para dormir”, diz Luíz Antônio Aidar, ortodontista e professor da Universidade Santa Cecília, de Santos. Já a contenção inferior fica colada atrás dos dentes da frente e deve ser usada por mais tempo por conta da tendência natural de entortamento desta parte da arcada. 
Porém, mesmo com o uso da contenção, o especialista explica que é possível que os dentes voltem a entortar. “Em casos que os dentes eram muito tortos. Alterações na posição da língua e respiração bucal também contribuem para a falta de estabilidade na posição dos dentes. Além disso, quando o tratamento é terminado em um adolescente, ele ainda está em crescimento e isso pode resultar no desajuste da mordida ao longo dos anos”, diz o especialista.

Corrigir o quanto antes
Seja pelo uso displicente da contenção ou pelo fato de que Luciano ainda era um adolescente quando terminou o tratamento, a verdade é que depois de anos, os dentes do vendedor voltaram a entortar. “Antes que piorasse voltei a procurar um ortodontista. Pensei que o quanto antes pudéssemos reverter o quadro, menos doloroso e demorado seria o tratamento”, diz o vendedor. 
Agora, Luciano está na fase de escolher o melhor aparelho para ele. Diferente de 10 anos atrás, hoje existe no mercado modelos bem menos chamativos. “Hoje temos os bráquetes estéticos (praticamente da cor do dente) e alinhadores de dentes que o paciente pode tirar para comer. Além disso, hoje em dia os preços desses aparelhos estão mais justos, o que possibilita que mais pessoas se beneficiem com o tratamento”, diz Luíz.

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