Poucos bebês conseguem passar os primeiros três meses de vida sem ter cólicas. Mas não é nada grave e o problema desaparece sozinho. Elas são resultado da imaturidade do intestino. Enquanto parte do órgão faz um movimento, chamado peristáltico, para expelir o cocô, outra parte realiza um movimento contrário, realizando uma espécie de bloqueio. Sem conseguir evacuar, a criança fica incomodada e com dor, principalmente com a formação de gases.
O incômodo pode surgir em qualquer parte do dia, mas é mais comum no final da tarde e início da noite. Provavelmente, porque a dor se une à irritação que acomete muitos bebês na transição entre o dia e a noite. A parte do seu sistema nervoso que diferencia os dois períodos ainda não funciona direito e o escurecer incomoda.
Nem sempre é fácil descobrir se o choro é de cólica ou tem outro motivo. Os pais devem chegar a essa conclusão por exclusão: a fralda está limpa? O bebê está alimentado? Não está com frio ou com calor? Há sinal de algum problema de saúde? Se a resposta a essas perguntas for "não", o motivo mais provável é a cólica. Mais dois dados podem ajudar: o bebê contrai as perninhas e a dor costuma desaparecer ou melhorar bastante depois que consegue fazer cocô.
Por mais incômodo que pareça, é preciso saber que não se trata de uma doença, é parte natural do amadurecimento. "A primeira coisa que os pais têm de fazer é manter a calma", diz a gastroenterologista pediátrica Maraci Rodrigues, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
"É comum a mãe se desesperar com o choro porque ainda está sob efeito dos hormônios pós-gestação, que afetam o emocional", diz Ancona. Mas tudo bebê não precisa de pais angustiados nesse momento. "Não adianta ficar passando a criança de um colo para outro para fazê-lo parar de chorar, como se fosse uma granada pronta para explodir", diz o médico.
Para ajudar o bebê
O mais difícil é ficar parado, esperando a crise passar, mas há algumas atitudes que podem ajudar:Ofereça o peito: "A sucção ajuda a diminuir a dor", diz a pediatra Alessandra Cavalcante Fernandes, do Hospital e Maternidade Rede D´Or São Luiz, em São Paulo. Mas tome cuidado para que o bebê engula ar enquanto estiver mamando, o que aumenta a formação dos gases. Para tanto, a boca deve estar bem posicionada no bico do seio;
Tire sua roupa e a do bebê e encoste-o no peito: o contato com a pele do pai ou da mãe ajuda a acalmar a criança;
Massageie a barriguinha do bebê: faça movimentos circulares, suaves e no sentido horário;
Coloque compressas mornas: pode ser uma bolsa de água quente ou uma fralda de pano aquecida no micro-ondas. Mas cuidado para que a temperatura não esteja muito alta;
Flexione as perninhas do bebê: faça movimentos suaves em direção à barriga. Esse movimento ajuda a eliminar gases;
Amamente: o leite materno tem proteínas que são melhor assimiladas pelo sistema digestivo imaturo do bebê.
Deixe o ambiente calmo: mantenha a luz baixa e o local livre de ruídos. O conforto ajuda a reduzir a irritação;
A mãe pode tomar cuidado com a própria alimentação. Não há estudos que comprovem que o que a mãe come provoca cólicas no bebê. Mas muitos pediatras recomendam que a lactante evite peixes, chocolates, feijão, pimenta, alho e café durante a amamentação, pois esses alimentos poderiam colaborar com a formação de gases no bebê.
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